Blog da ADN - Associação de Defesa da Nazaré

23
Mar 09

 

"A destruição da costa não se explica com o financiamento partidário, mas com o enriquecimento ilícito de políticos e funcionários",

Maria José Morgado, SOL, 21/03/2009

 

 

 

 

Nos dias de hoje, ainda existem líderes políticos que não compreendem que na sociedade existem concepções e conceitos diferentes ligados à visão do mundo, existente em cada área social e política, e que não se tratam de planos secretos “dos outros” que procuram obstaculizar a sua não-acção quando se manifestam opiniões e posições diferentes, relativas aos assuntos em debate.

  

A intervenção do presidente da Câmara Municipal da Nazaré, Jorge Barroso (JB), na sessão camarária de 9 de Março de 2009, é claramente desculpabilizante e a utilização da velha e doentia lógica de que “os culpados são os outros” e a ideia de que “quem pensar diferente é inimigo” é o corolário da sua própria incompetência.

 

Dos 15 anos de JB, é sobejamente conhecida: a aceitação acrítica de ideias vindas de fora; a não elaboração de novas propostas; a inexistência de estratégia e táctica para as pôr em movimento; a incompetência na acção que promove a desorientação, a arrogância, a surdez face a opiniões diferentes consubstancia a cegueira de quem já está a mais na vida pública e que deixará ao fim de dezasseis anos de poder autárquico como herança a desertificação, o betão, a desorganização urbanística, os atentados ecológicos feitos e que se procuram aprofundar.

Dezasseis anos de inércia, incompetência, falta de qualidade, a prática da baixa política, vide a “compra” dos dois vereadores, resultado de não saber trabalhar em minoria, mostram que o tempo “MonteBarroso” está esgotado.

Na Nazaré, não houve desenvolvimento, mas apenas crescimento do betão!

Como não nos cansaremos de afirmar, tal não , betãopermitiu o aparecimento de emprego (vide o número de imigrantes nestes últimos anos e o crescimento exponencial de nazarenos nas marinhas mercantes estrangeiras).

O que permitiu, sim, foi o aparecimento de algumas fortunas de empreiteiros e não só, próximos do poder (apoio a candidaturas e não só).

Estranhamos que, na linha da afirmação do ex-vice-presidente da Câmara Municipal do Porto, “onde há muita construção, há corrupção”, na Nazaré, as malhas estejam tão largas e nem só um caso tenha sido detectado! “Bendita terra”, diriam os crentes.

 

Em que é que JB se tem mostrado diferente da parte final de Luís Monterroso?

 

 

P’la Direcção

Associação de Defesa da Nazaré


Concordando basicamente com tudo o que está escrito neste post, acho de todo despropositado ser a Associação de Defesa da Nazaré a fazê-lo uma vez que o artigo aqui apresentado é totalmente político. A ADN devia tratar de assuntos, bem mais importantes e objectivos para a sua esfera de (in)acção, e não de opiniões políticas. Até parece que quem escreveu isto se vai candidatar às eleições autárquicas... Bem sei que qualquer que seja o tema a defender ou a atacar por parte da ADN no âmbito da sua esfera, leva inevitavelmente ao seu tratamento politico, mas à política aplicada e não ao ataque político e às políticas praticadas no passado. O que fez a ADN ou tem feito para o melhoramento dos aspectos culturais, económicos e sociais da vida do povo Nazareno? Aparte isto, o texto político está correcto. Se calhar alguém anda a escrever no blog errado.
Militante independente a 30 de Março de 2009 às 00:32

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